E do maior mistério do mundo, o mais simples, o mais cego, o mais inolhável, porque o que é imenso não se vê. Os olhos derramavam um mar, os olhos se perdiam no mar.
E era tanta água, tanto sal.
O plano de vôo era toda rota que os ventos lançassem, e se permitir o ar era como despencar de mil torres, de encontro à luz branca e redonda da superfície, molhar as asas, respirar. Não havia norte, não existia a volta, no epicentro do mundo, negromar, os ares ansiosos e renovadores.
O caminho era longo, ainda que doce. Tanta doçura respingava o salgado, era o meio de si que lhe permitia, lhe impedia. Aromas de baunilha.
Como que salvo, pisou os dois pés nus o chão. Abriu os olhos e.
2 comentários:
Onde ele pousou? Na lua? :)
Beijos,
saudades de te ler.
espero que sim. mas, eu não sei.
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