(quando fez-se dia, o sol de lado deitava as sombras. o azul do céu me desafiava. vem brincar comigo, dizia. corriam indiferentes, lá fora, os paulistas. eu fumava, longa e pausadamente.
com uma camisa branca e fina, desfingia a minha nudez. caiam, pesados, os cachos por entre o lenço de sêda. toda a sensualidade borrada dos olhos pintados ontem, as olheiras a ornar os olhos. por entre os dedos, a alça da xícara, fumegando notas prêtas, e bergamota. no ar, as notas negras do piano, que toca sem nunca um fim, essa noite.)
4 comentários:
Te pintei, inteira.
É, fiz filme de você, mesmo. Tua narração permitiu, e eu fui te descobrindo sem licença nenhuma.
Ah, Lua! Já é chato ficar exaltando a boniteza das tuas letras. Eu até tento não me viciar. Deixo pra comentar os textos depois... Puro medo de acabar, e eu carregar saudades.
E agora, saudades é o que caminha de mãos dadas comigo.
"E por falar em saudades
Onde anda você?
Onde andam seus olhos
Que a gente não vê..."
[Um pouquinho de bossa, porque eu tô emo. Paradoxo? Rs.].
Te abraço apertadão.
P.S.: Quero muito um e-mail contando aqueles detalhes prometidos lá, caran! Jaya é uma menina MUITO curiosa, ouvi dizer. :D
Cheiro, bêibe.
...
É só... é tão... é tudo.
Ai que isso aqui tá ficando bonito demais. E tremi com uma coincidência ali embaixo (26/11/08)... um sonho que tive outro dia... qqer hora te conto...bjsss
li todos os últimos posts e adorei, você faz as palavras dançarem deliciosamente na ponta dos dedos no teclado.
beijo
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