o costa e silva se elevava, como sempre. lá de cima, eu via a minha cidade-namorada. prédios redondos, quadrados. até o copan. que parece a calçada de copacabana. mas muito meu. prédios invisíveis, antenas coloridas. um mar de almas passantes, vagueantes. e eu lá. soberana. a pessoa mais importante do meumundo.
a cidade não tinha cheiro de mar, num era linda de-estrêlas. era dum cinza agoniante. c i n z a . e lindo. a poeira que flutua no ar, densa. só de existir aqui, eu sou feliz.
me apaixonei. de novo.
6 comentários:
Oi, guria cara!
Que legal ver você aí colocando os pingos nos is!
Oba! Gostei dessa coisa Donizete Galvão, dessa coisa Caio Fernando Abreu que veio com o texto. São Paulo da beleza cinzona. Que bom.
Ah, e ta' bem bonito o blog. Muito bonito o painel
Será que eu entendo? rs
Beijo, Lua linda
to sabendo.
Como gosto daqui. apaga a luz e traz o vinho.
quem nasceu em Sampa, cresceu em Sampa e tem Sampa nas veias, ama pra sempre e não vive sem ela ... cinza ou não ...
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