e chegou com os cabelos colados no rosto e no óculos, pela chuva.
- que cê ta fazendo aqui?
- eu vim buscar meu guarda-chuva, porque eu trabalho amanhã.
- você não iria pra outra cidade buscar um guarda-chuva, meu bem.
- é, eu não iria. - e entrou. - eu vim tomar um café.
ele nem se deu ao trabalho de perguntar tudo bem. ela ia danar a falar em pouco, chorando, rindo, e ele não entenderia nada, mas concordaria, dizendo que é, também acho.
quando ela entra em desespero ninguém entende nada. mas ele ouve, e isso basta. preocupado mesmo foi quando ela já tinha tomado metade do café estava no segundo cigarro e não tinha nem começado a soluçar.
- ei.
- que foi?
- que foi você?
- eu vim pelo café.
- que cê ta fazendo aqui?
- eu vim buscar meu guarda-chuva, porque eu trabalho amanhã.
- você não iria pra outra cidade buscar um guarda-chuva, meu bem.
- é, eu não iria. - e entrou. - eu vim tomar um café.
ele nem se deu ao trabalho de perguntar tudo bem. ela ia danar a falar em pouco, chorando, rindo, e ele não entenderia nada, mas concordaria, dizendo que é, também acho.
quando ela entra em desespero ninguém entende nada. mas ele ouve, e isso basta. preocupado mesmo foi quando ela já tinha tomado metade do café estava no segundo cigarro e não tinha nem começado a soluçar.
- ei.
- que foi?
- que foi você?
- eu vim pelo café.
5 comentários:
Essas cenas todas, às vezes, são muito eu.
L-i-n-d-o!
[E cara, hauhauhauhauahuah, ri demais com teu comentário no 'plágio'].
/mariaa
[Tincaro, vaca].
Ah, e aqui tá tãaaaaaaaaaaaaaaaao munitim.
viu como as pessoa nem sempre são previsíveis. foi só o café, oras!
=*
eu... vim pelo café. e vc?
Eu nem bebo café, cara.
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