20.12.08

o costa e silva se elevava, como sempre. lá de cima, eu via a minha cidade-namorada. prédios redondos, quadrados. até o copan. que parece a calçada de copacabana. mas muito meu. prédios invisíveis, antenas coloridas. um mar de almas passantes, vagueantes. e eu lá. soberana. a pessoa mais importante do meumundo.
a cidade não tinha cheiro de mar, num era linda de-estrêlas. era dum cinza agoniante. c i n z a . e lindo. a poeira que flutua no ar, densa. só de existir aqui, eu sou feliz.

me apaixonei. de novo.

6 comentários:

Heyk disse...

Oi, guria cara!
Que legal ver você aí colocando os pingos nos is!
Oba! Gostei dessa coisa Donizete Galvão, dessa coisa Caio Fernando Abreu que veio com o texto. São Paulo da beleza cinzona. Que bom.

Heyk disse...

Ah, e ta' bem bonito o blog. Muito bonito o painel

flor disse...

Será que eu entendo? rs

Beijo, Lua linda

Michelle, disse...

to sabendo.

Cleyton Cabral disse...

Como gosto daqui. apaga a luz e traz o vinho.

Monday disse...

quem nasceu em Sampa, cresceu em Sampa e tem Sampa nas veias, ama pra sempre e não vive sem ela ... cinza ou não ...