fome, quanta fome, meu deus.
ensaiei uma comida, que não tinha gosto. que fome.
ensaiei um telefone, mas não sabia pra onde ligar.
tentei dançar, sozinha; e nada.
a fome me corroía.
nem a cerveja, nem a janela, nem a cidade, nem nada de nada.
as aquarelas, o nankin, as fotos.
e a fome.
então, um saco de pregos. bem pequeno, estavam todos enferrujados. com a ponta da língua provei uma das cabeças, que os lábios logo sorveram todo o corpo.
um, dois, dez pregos.
tinha gosto de jantar, e de sobremesa.
- dá-me pregos! amor, compra-me um saco de pregos, que tenho ganas de comê-los...!
ensaiei uma comida, que não tinha gosto. que fome.
ensaiei um telefone, mas não sabia pra onde ligar.
tentei dançar, sozinha; e nada.
a fome me corroía.
nem a cerveja, nem a janela, nem a cidade, nem nada de nada.
as aquarelas, o nankin, as fotos.
e a fome.
então, um saco de pregos. bem pequeno, estavam todos enferrujados. com a ponta da língua provei uma das cabeças, que os lábios logo sorveram todo o corpo.
um, dois, dez pregos.
tinha gosto de jantar, e de sobremesa.
5 comentários:
pior é nessas horas machucar o dedo. pois vi muito ironia.
muito bom!
Fome de tudo.
primeira vez aqui. gostei.
:)
Caralho, divideaê!
Beijundas ^^
Toma uns parafusos, também.
[Os meus, que estão desenroscando].
Teaminho, vaca.
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