24.1.09

[ladodelá]

olhos de mel que me escorrem a pele, eu já nem sei.
qualquer magia que não sei tocar ou supor te envolve a me perder o ar, é assim.
da vontade adolescente, sobra o cabelo jogado, o sorriso meio a se esconder. sobre desejos, eu já não sei.
sobre mistérios nunca penso, não sei te pensar.
finjo o que sinto, sinto o que finjo e semeio mais verbo do que sei colher vontades.
te erro e isso me dói, te acertar é de doêr.
me desculpo, e não te abraço.



h i a t o -

4 comentários:

Monday disse...

hum, cheiro de coraçãozinho dodói ... não dá pra mudar o enredo da história? ou será que tem que mudar a história pra ter outro enredo?

é ruim não abraçar ... abraços fazem um bem danado ...

Monday disse...

ah, com explicação fica mais fácil de entender ... rsss

Anônimo disse...

no meu caso não são as existências conjugadas que me assustam, mas sim desexistências conjugadas. esses diálogos silenciosos muito me apetecem, por isso tento [estou errado ao tentar, admito, palavras são poucas!] descrevê-las.

um suposto eu pressupõe uma suposta alteridade.. "esse est percipi" - ser é ser percebido..

[desexisto enquanto sinto as cócegas em meu cérebro causadas pelo cigarrofortecafé]

luci. disse...

quero um hiato também,
compro o seu por dois maços de malboro.
take it or leave it.