14.9.11

Caosmos.

E sentados na beirada do fim do mundo, com um mar de estrelas e vaga-lumes aos seus pés, eles cantavam e fumavam. Os pés balançavam, flutuando no precipício, e o dia guardado no fundo do céu muito escuro, dormitava antes de nascer. Uma lua muito branca. Uma noite muito fria.
- Você vê?
- Vejo.
- O que?
- Tudo.
- Posso tocar?
- Pode.
- Mas eu não alcanço.
- Experimenta voar.
E sem pensar na impossibilidade, ela voou.


Para meu amigo sonhado, Ariel.

3 comentários:

a Lu! disse...

Devir!

Anônimo disse...

já te fale que você devia de virar uma escritora né?

Michelle, disse...

alguém cortou minhas asinhas, comofas? ):