E sentados na beirada do fim do mundo, com um mar de estrelas e vaga-lumes aos seus pés, eles cantavam e fumavam. Os pés balançavam, flutuando no precipício, e o dia guardado no fundo do céu muito escuro, dormitava antes de nascer. Uma lua muito branca. Uma noite muito fria.
- Você vê?
- Vejo.
- O que?
- Tudo.
- Posso tocar?
- Pode.
- Mas eu não alcanço.
- Experimenta voar.
E sem pensar na impossibilidade, ela voou.
Para meu amigo sonhado, Ariel.
3 comentários:
Devir!
já te fale que você devia de virar uma escritora né?
alguém cortou minhas asinhas, comofas? ):
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